sexta-feira, 25 de abril de 2008

Girassol





























O girassol se volta para onde o sol estiver.

Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.

Nós temos de ser assim, aprender a realçar o que de bom recebemos.

Aprender a ampliar pequenos gestos positivos

e transformá-los em grandes acontecimentos.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

A Lenda das 3 Árvores
















Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros".

A segunda, olhando o riacho, suspirou: "Eu quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas".

A terceira olhou para o vale e disse: "Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus".

Muitos anos se passaram e certo dia três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam. Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos... Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.

A segunda virou um simples barco de pesca,carregando pessoas e peixes todos os dias.

A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.

Então, desiludidas e tristes, as três perguntaram: Por que isso?

Entretanto, uma bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.

A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se transformara. E quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse: "Paz!"
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra!

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria.

E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos e desejos. Mas sua realização foi mil vezes maior do que haviam imaginado.

Portanto, não esqueça: não importa o tamanho do seu sonho! Acreditando nele, sua vida ficará mais bonita e muito melhor de ser vivida!

Fonte: Autor desconhecido

segunda-feira, 21 de abril de 2008

A flor de lótus





O Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro. Para a religião Budista, uma lenda relata que quando Siddhartha Gautama (nome histórico de Buda) tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, aonde pisou cresceram sete flores de lótus. O Budismo afirma que Siddhartha possui olhos de lótus, pés de lótus e coxas de lótus.

Já no hinduísmo, este nenúfar está relacionado com a criação do mundo. De acordo com as escrituras indianas foi do umbigo do Deus Vishnu que teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade: Brahma, o criador do Cosmo.
Ao anoitecer, esta flor fecha-se e submerge na água, surgindo novamente ao amanhecer, voltada para o Sol nascente, como que a louvá-lo. Por essa razão, era igualmente sagrada para os deuses solares egípcios.

A princesa Peônia





















Há muitos e muitos anos, em Gamo-Gun, na província de Omi, havia um castelo chamado Azuchi. Era um lugar antigo e magnífico, cercado por uma alta parede de pedras e um fosso cheio de lótus. O senhor feudal era um homem muito rico, porém mau humorado, chamado Yuki Naizen no Jô. Sua esposa tinha estado doente por alguns anos e teve uma única filha, que todos chamavam carinhosamente de Aya Hime (princesa Aya).
Na época, o Japão vivia um longo período de paz e tranqüilidade, e os senhores feudais haviam abandonado a idéia de guerrear constantemente para conquistar novos territórios. Como os feudatários mantinham relacionamento amigável, Naizen no Jô percebeu, então, que a época era oportuna para encontrar um bom marido para sua filha.
Depois de vários contatos, ele optou pelo segundo filho do senhor do castelo de Ako, da província de Harima, para ser o marido de sua filha. Os dois feudatários ficaram muito satisfeitos com a possibilidade de que seus filhos viessem a se casar, pois a aliança matrimonial fortalecia sobremaneira o poder bélico de ambos.
Nessa época, no Japão, as famílias ricas marcavam os casamentos de seus filhos sem que estes tivessem prévio conhecimento um do outro. Já que era obrigada a aceitar a determinação de seu pai, a princesa Aya fez grande esforço mental para amar seu futuro marido, falando e pensando nele positivamente, mesmo sem nunca tê-lo visto.
Certa ocasião, junto com sua dama de companhia, Aya Hime caminhava pelo enorme jardim do castelo e foi até o canteiro das peônias. Daquele local, ela adorava apreciar o reflexo da lua, projetada nas águas do lago, e fazia isso principalmente em noites de lua cheia, que lhe trazia belas inspirações para compor poesias.
Naquela noite, quando Aya Hime estava passeando distraidamente na beira do lago, tropeçou em uma raiz exposta e desequilibrou-se em direção à água. De repente, foi amparada por um jovem que surgiu como num passe de mágica, evitando milagrosamente que ela afundasse lago adentro.
Em seguida, assim que a colocou no chão, o rapaz desapareceu tão rapidamente como apareceu. A dama de companhia viu, quando ela tropeçou, um clarão de luz em torno da princesa refletido na água, mas não chegou a ver claramente nenhum rapaz protegendo-a da queda. Já Aya Hime tinha visto perfeitamente o rosto de seu salvador.
– Um belo moço de semblante nobre, que parecia um príncipe. Vestia roupas com peônias bordadas a fios de ouro. Gostaria que estivesse aqui para agradecer por me salvar a vida, evitando minha queda na água...
– Mas princesa, como ele teria chegado ao jardim, se todo o castelo está cercado pelo fosso e existem muitos guardas no portão? Acho melhor não comentar nada a ninguém, pois seu pai pode ficar zangado, se souber que um estranho esteve no jardim.
A partir daquela noite, Aya não conseguiu esquecer o misterioso rapaz. Várias vezes esteve no jardim, mas nunca mais o viu.
Tempos depois, ela ficou muito doente e com dificuldades para comer e dormir. Cada dia foi ficando mais pálida e tornou-se impossível realizar seu casamento com o príncipe de Ako na data marcada.
Vários médicos vieram de Quioto para examinar Aya Hime, porém ninguém conseguiu diagnosticar de que doença se tratava. Como último recurso, o senhor feudal Naizen no Jô, interrogou com veemência Sadayo, a dama de companhia de sua filha, pois sabia que ela era a confidente da princesa.
– Os médicos chegaram a pensar que ela estava fingindo estar doente, só para não se casar com o prometido príncipe de Ako. Se você sabe de algum amor secreto dela, me diga, pois, se continuar assim, ela vai acabar morrendo. Você não quer que ela morra, quer? – perguntou o feudatário.
– Senhor, prometi à sua filha que jamais revelaria seu segredo. Porém, diante do risco de vida que ela está correndo por causa de sua enfermidade, sou forçada a revelá-lo, se é que isso contribuirá para sua salvação.
Assim, Sadayo contou detalhadamente o que aconteceu na noite de lua cheia no canteiro das peônias...

A princesa Aya foi prometida, por seu pai, ao segundo filho do senhor do castelo de Ako. Entretanto, ao passear pelos jardins do palácio onde morava, numa noite de lua cheia, Aya foi salva de uma queda por um jovem misterioso, no canteiro das peônias. Desde então, a princesa apaixonou-se pelo rapaz e acabou adoecendo.
– Senhor, acho que a doença da princesa Aya é uma doença de amor. Ela está profundamente apaixonada pelo jovem que viu por alguns instantes e depois desapareceu misteriosamente. Tenho medo de que, se não conseguirmos encontrar o tal jovem, ela definhe dia a dia até morrer – disse Sadayo, a dama de companhia da princesa.
– Mas o nosso castelo é muito vigiado, é humanamente impossível que alguém consiga entrar e sair sem ser visto pelos guardas dos portões... – murmurou o pai de Aya, Naizen no Jô.
– Está sugerindo alguma coisa senhor?! Bem sabes que raposas e texugos têm o poder de se transformar em seres humanos e nos enganar. Será possível que algum desses bichos tenha entrado no castelo por alguma pequena abertura no muro?!
Nessa noite, para tentar reanimar a princesa, foi trazido da capital o famoso músico Yashakita Kengyo, mestre num instrumento de cinco cordas chamado biwa. A noite estava quente, e o concerto musical foi ao ar livre. Os acordes espalharam-se pelo ar, tomando conta do belo jardim do castelo. De repente, no canteiro das peônias, um jovem de ar nobre apareceu para ouvir a música. Desta vez todos o viram, e ele trajava a mesma roupa com bordados de peônias em fios de ouro.
– É ele! – gritaram todos os que assistiam o concerto. Diante da reação das pessoas, o jovem desapareceu instantaneamente.
A princesa ficou visivelmente excitada. Levantou-se e foi procurar pelo moço no jardim, mas nada encontrou. O pai dela, senhor do castelo, ficou muito confuso com a situação. No dia seguinte, mandou fazer uma busca minuciosa no jardim, revirando pedras, removendo canteiros de arbustos e procurando em cima das árvores, porém, não encontrou ninguém escondido, nem mesmo raposa ou texugo.
Nessa mesma noite, quando dois músicos da castelo, Yaesan e Yakumo tocavam seus instrumentos, respectivamente a shakuhachi (flauta) e o koto (instrumento de cordas), o jovem novamente apareceu e desapareceu ao ser notado. O mistério aumentou, pois a vigilância tinha sido triplicada, e tudo no castelo foi vasculhado palmo a palmo.
Yuki Naizen no Jô resolveu chamar, então, o renomado Maki Hyogo, um veterano oficial do exército que atuava como conselheiro na corte do Shogun, para capturar o jovem misterioso. O astuto Maki, que adorava desafios, aceitou prontamente a missão. Vestiu-se de preto, como um ninja, para fazer-se invisível e escondeu-se no canteiro das peônias.
Todos tinham percebido que a música exercia certo fascínio sobre o jovem misterioso. Conseqüentemente, os músicos Yaesan e Yakumo fizeram um concerto naquela noite. O público presente prestou mais atenção no canteiro das peônias do que na música. A certa altura, um belo jovem surgiu no jardim, com magnífica veste ornada de peônias bordadas.
Maki Hyogo levou um susto, pois o jovem surgiu do nada exatamente a um passo de onde ele estava escondido. Em seguida, agarrou o jovem por trás, na altura da cintura. Manteve-o apertado por alguns segundos, quando sentiu uma baforada de vapor na cara e caiu no chão agarrado firmemente ao jovem.
Os guardas e o pessoal do castelo que assistiram à cena correram para o canteiro e deparam-se com Maki Hyogo no chão:
– Vejam, consegui agarrá-lo – disse Maki, mas, vendo o que estava abraçando, descobriu que se tratava apenas de uma enorme peônia. Como Hiogo também era astrólogo, logo descobriu do que se tratava.
– Raposas e texugos não conseguiriam passar pelos portões e os guardas do castelo, porém, o jovem sim, pois ele é o espírito da peônia e nasceu aqui mesmo.
Os videntes que estavam no local concordaram plenamente com Maki Hiogo. O espírito da peônia manifestava-se sob aparição de um belo jovem, porém não era na verdade um ser material.
Esclarecido o caso, a princesa Aya levou a grande flor de peônia para seu quarto e colocou-a num vaso com água. Dia a dia, ela foi melhorando de saúde, até recuperar-se completamente. Inexplicavelmente, a grande peônia do vaso também ficava cada vez mais radiante, não dando nenhuma mostra de murchar, apesar de o tempo ir passando.
Como a princesa estava agora com ótima aparência, seu pai não via nenhum motivo para continuar adiando o casamento dela. Então, dias depois, o senhor de Ako e sua família chegaram com uma luxuosa comitiva, para realizar o casamento de seu segundo filho.
A princesa Aya despediu-se da grande peônia e foi para a cerimônia de casamento. Após o ofício, seguiu com seu marido para o castelo de Ako. As camareiras que acompanharam a princesa viram a incomparável beleza da flor quando foram para a cerimônia. E, após o evento, quando passaram pelo quarto da princesa novamente, viram a peônia murchar e despetalar-se. A alma da flor, não suportando a dor de ver sua amada princesa casando-se com outro, despedaçou-se de tristeza.
O povo local, quando contava o caso da princesa Aya ou Aya Hime, passou a referir-se a ela como Botan Hime, ou princesa Peônia."

A lenda do jasmim



















Era uma vez um lindo querubim ,
Que tocava um suave bandolim ,
Ele gostava de admirar a Terra ...
Numa linda tarde de primavera !

Ele apreciava um jardim ...
De uma natureza sem fim ...
E sonhava em ser uma linda flor ...
Para viver neste infinito esplendor !

Ele queria estar do lado da rosa ...
E da margarida formosa !

Mas , um dia aconteceu algo cruel ...
Com suas asas feitas de mel !
Suas frágeis asas quebraram ...
E na Terra se espatifaram !

O corpo do anjo caiu no jardim ...
Assim , ele virou um leve jasmim !
Por favor , não fique triste e nem se surpreenda ...
Pois , o jasmim nasceu desta lenda .


Luciana do Rocio Mallon

a lenda do alecrim


















"Conta-se que numa viagem Nossa Senhora sentou-se à sombra de um alecrim para dar de mamar ao menino Jesus: por isso acredita-se que a planta nunca atinja altura superior à de Jesus adulto.
Outro conto diz que a Bela Adormecida foi acordada pelo príncipe com um ramo de alecrim.Os gregos usavam coroas de alecrim em festas, como símbolo da imortalidade.A crendice popular usa o alecrim para afastar olho gordo, erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos. Tocar com alecrim na pessoa amada faz ter seu amor para sempre."

A LENDA DA MARGARIDA
























"Durante muito tempo quase que diariamente na época da Primavera ou do Verão a ninfa inocência sentia-se muito contente por sonhar com as lindas margaridas. Com essa revelação a bela e gentil menina de cabelos doirados sabia que estava nas graças dos deuses, pois diziam que sonhar com margaridas é sinal de boa sorte. Para a menina afetuosa significava muito quando em seus sonhos vinha um anjo e lhe entregava as singelas flores.
Mas, num dia de verão a menininha quando acordou percebeu que não havia sonhado com as margaridas, muito tristonha saiu pelo bosque a procura de Clóris para que lhe explicasse o motivo. Procurou por vários dias e nada de encontrar a rainha das flores. Mesmo assim não desanimou de procurá-la. Já muito exausta de andar no sol escaldante, sentou-se próximo a um lago, recostou sua cabeça numa pedra e adormeceu.
Quando dormia um anjo lhe apareceu e lhe entregou as margaridas mais lindas que jamais vira. Eram de todas as cores - brancas, amarelas e vermelhas. Ao acordar muito satisfeita, pois, conseguira seu intento, foi para casa. Quando chegou viu outras crianças brincando na pracinha em frente e cada uma delas segurava uma margarida como os pássaros que estavam ao seu redor e que cada um deles segurava no bico uma margarida.
Aproximou-se para junto delas. Viu que uma menina a de cabelos pretos encaracolados estava junto com mais duas a despetalar a margarida e diziam assim:
"Bem-me-quer, mal-me-quer, bem-me-quer...."
Chegou perto delas e lhes perguntou que estavam fazendo com a flor.
A menina de cor bem escurinha que segurava a flor branca lhe respondeu que era para tirar a sorte.
- E por que tem que ser as três cores?
- A menina de cor pálida de cabelos cor de mel respondeu-lhe:
- Não! Não precisa ser as três cores! Mas, como uma linda moça de olhos bem azuis passava com uma cesta cheia de margaridas de cores variadas e nos entregou e nos ensinou a fazer esta brincadeira dizendo que as margaridas são flores alegres e cheias de vida. E que é considerada a flor das crianças, a margarida amarela simbolizava a inocência e a gentileza, a margarida branca simbolizava o afeto e a vermelha a beleza."

A lenda da tulipa












"Quando as tulipas florescem a Terra fica muito feliz; esta lenda chega-nos de tempos muito remotos. A felicidade existia no botão amarelo da tulipa, mas estava escondida de toda a gente porque não havia poder algum na Terra que o conseguisse abrir. Outrora, uma mulher que por ali passava levava o seu filho ao colo. O menino saltou do colo da mãe, foi a correr para a flor e esta abriu-se! O riso da criança fez o que poder algum conseguiu fazer, abrir a flor. Desde então que se apresenta esta flor apenas às pessoas que são verdadeiramente felizes."

A lenda do nenúfar

























"Há muito que a flor de nenúfar está associada às sereias, por isso também foi chamada de flor da sereia.

Os índios norte-americanos afirmaram que os nenúfares apareceram das faíscas provocadas pela luta entre a Estrela Polar e Héspero, que disputavam o foguetão que havia sido disparado da Terra. De acordo com a lenda, cada nenúfar tem o seu próprio amigo, um duende que nasceu com ela e que também irá morrer quando o nenúfar morrer.

A lenda da Rosa





















Conta a lenda que a Rosa foi criada por Clóris, a deusa grega das flores, a partir de um corpo sem vida de uma ninfa que ela encontrou certo dia em uma clareira no bosque. Pediu ajuda de Afrodite -a deusa do amor- que deu à flor a beleza. Dionísio -deus do vinho - ofereceu seu néctar para lhe proporcionar um perfume doce, e as três graças lhe deram: encanto, esplendor e alegria. Depois Zéfiro-o vento oeste- afastou as nuvens com seu sopro para que Apolo-deus sol- pudesse brilhar e fazer a planta florecer. Desta forma a rosa nasceu e foi logo coroada "Rainha das flores".

Simpatias com o girassol










Dizem que ter um girassol no jardim

dá sorte, pelo menos, parece que

afugenta os mosquitos dos melões.

Em Espanha, para se ter sorte

é preciso que os girassóis sejam 11.

Também parece que as sementes

da planta curam a infertilidade e,

na Hungria, acreditam que colocar

algumas sementes de girassol

no rebordo da janela, no princípio

da gravidez, que virá um rapaz.

A lenda do girassol



















Dizem que existia no céu

uma estrelinha tão apaixonada

pelo sol que era a primeira a aparecer

de tardinha, no céu, antes que o sol

se escondesse. E toda vez que o sol

se punha ela chorava lágrimas de chuva.

A lua falava com a estrelinha

que assim não podia ser, que estrela

nasceu para brilhar de noite,

para acompanhar a lua pelo céu,

e que não tinha sentido este amor

tão desmedido!

Mas a estrelinha amava cada raio do sol

como se fosse a única luz da sua vida,

esquecia até a sua própria luzinha.

Um dia ela foi falar com o rei

dos ventos para pedir a sua ajuda,

pois queria ficar olhando o sol,

sentindo o seu calor, eternamente,

por todos os séculos.

O rei do vento, cheio de brisas,

disse à estrelinha que o seu sonho

era impossível, a não ser que ela

abandonasse o céu e fosse morar

na Terra, deixando de ser estrela.

A estrelinha não pensou duas vezes:

virou estrela cadente e caiu na terra,

em forma de uma semente.

O rei dos ventos plantou esta

sementinha com todo o carinho,

numa terra bem macia.

E regou com as mais lindas

chuvas da sua vida.

A sementinha virou planta.

Cresceu sempre procurando

ficar perto do sol.

As suas pétalas foram se abrindo,

girando devagarinho, seguindo o

giro do sol no céu. E, assim, ficaram

pintadas de dourado, da cor do sol.

É por isso que os girassóis até hoje

explodem o seu amor em lindas pétalas

amarelas, inventando verdadeiras

estrelas de flores aqui na Terra.

A lenda do amor-perfeito

















Conta uma lenda que amor perfeito era uma das flores silvestres de perfume mais agradável e que os homens pisoteavam os campos floridos em busca da flor,destruindo,assim o alimento do gado.E a flor começou a rezar,pedindo a Deus que a libertasse de seu perfume,para salvar as outras plantas e o gado. E Deus atendeu ao seu pedido:hoje ela têm apenas um suave perfume.